Eu sei que já passa da meia-noite, por isso tecnicamente já é dia 8, mas whatever. O maior realizador de todos os tempos deixou-nos dia 7 de Março de 1999. O cinema ficou mais pobre mas a sua memória está tão viva hoje como há 50 anos e o seu legado é dos mais ricos da história da 7ª arte. Kubrick tinha o dom de transformar tudo o que tocava numa obra-prima incontestável. Uma referência para gerações que se seguiram e um importante objecto de estudo para as gerações actuais. A visão do futuro era assustadoramente real e na maior parte das vezes provava-se verdadeira. Como é possível que um filme como 2001: A Space Odissey, estreado em 1968, fosse tão fiel à actual realidade do que são as viagens ao espaço. Ou até mesmo A Clockwork Orange, uma perturbadora crítica à sociedade que ainda hoje consegue chocar o espectador da mesma forma que chocou há quase 40 anos. Falta-nos um génio destes nos dias que correm. Alguém que nos consiga acordar desta dormência na qual estamos envoltos. Faltam-nos obras que nos façam relembrar de que a importância do cinema não está em fazer milhões de dólares ou em ser nº1 no Box-Office, mas antes, em criar uma peça que perdure nas nossas memórias e que fique perpetuada na história. Os filmes de Kubrick não são apenas filmes, são a Mona Lisa, a Torre Eiffel, a escultura de David, a 9ª sinfonia de Beethoven, o Romeu e Julieta e por isso é com o meu mais sincero agradecimento que presto aqui a minha humilde homenagem a uma figura que morreu mas que nunca desaparecerá.
Todos os filmes que Kubrick realizou, do mais recente para o mais antigo.Etiquetas: Notícias |
Concordo. É preciso nunca esquecer este grande senhor e o seu enorme contributo para o cinema!
Abraço